quinta-feira, 28 de junho de 2007

Gnomos

"Os gnomos são inteligências do reino mineral; comunicam-se com os homens que gostam de mecânica e da engenharia, porque eles são os melhores engenheiros da natureza. Muitas vezes modelam a rocha em que vivem, com uma forma artística que surpreende a mente humana. São os inspiradores dos homens de indústrias e fabricantes de armas e instrumentos de destruição.
Mas existem gnomos de origem superior, que obedecem o mago e lhe comunicam sua própria sabedoria. Eles sabem, de memória, todos os livros sagrados, por haverem ouvido sua leitura muitas vezes, e têm uma forte tendência religiosa. Entre eles, existem beatos e hipócritas que influenciam os beatos. Têm boa memória, e como vivam muitos séculos, podem ditar ao aspirante uma história fidedigna e recordar-lhe muitas passagens e segredos esquecidos.

O próprio Rei Elemental, que está dentro do corpo, dirige estas inteligências, que lhe são mui obedientes. Eles constroem as formas por curto espaço de tempo, para destruir logo, tornando a reconstruí-las novamente.
Eles executam com perfeição todos os cerimoniais das religiões e escolas, em especial, o cerimonial da maçonaria. O homem, em seus átomos internos, tem uma natureza gnômica e pode pôr-se em contato com esses seres, que registram a história de seu passado.
Estes átomos são os componentes dos minerais do corpo humano".

(do livro Mestre Maçom e seus Mistérios de Jorge Adoum)

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Elementais



















A natureza é como o homem, e tem dois aspectos: externo e interno corpo e alma. A natureza ou o corpo é a parte ou reflexo visível do interno invisível.
Em nosso corpo, como na natureza, existem certos elementais ou mentalidades, chamadas espíritos do fogo, da água, do ar e da terra. Estes são os deuses do primeiro versículo do Gênese, que formaram o Céu e a Terra, e a contraparte mais sutil da Natureza inferior, e densa. Eles possuem muitos ensinamentos que darão ao aspirante, aumentando sua percepção e sensibilidade.
Nos joelhos do homem existe um centro que treme e faz tremer as pernas, por medo. Deve-se fortalecer este centro com o vigor elementar, para poder entrar na contraparte sutil da natureza, e deve limpar-se e purificar-se, para deixar de ser repulsivo aos Princípios Elementais.
Com o exercício e o valor heróico nos são abertas as portas da natureza Interna, e nos encontramos com os elementais e os elementários.
Nesta atmosfera não se pode pedir nada de mau à natureza. Já não existem dimensões. Contempla-se o número, e não o fenômeno. Concebe-se a causa, e não o efeito, e pode-se passar de um estado denso a outro sutil.
Quando se viaja conscientemente, sem o corpo, chega-se a alcançar a consciência da Mãe Natureza, e o homem volve a governar os elementais. Neste estado, já se pode aprender muitas fórmulas secretas dos elementais e da Magia Elemental, com as quais se pode manipular a substancia mental, provocando ilusões que o mundo consideraria milagres. Enganar a visão é um deles.
Estes seres elementais são os anjos de todas as religiões, e são eles os que encarregam de propagar a bela obra do homem e o pensamento virtuoso, para que cheguem a toda gente e seja conhecido por todos.
Todos os verdadeiros artistas são amigos dos elementais; sem embargo, santos e pecadores têm logrado entrar no mundo elemental. Os ignorantes buscarão instruções que os capacitem também a dominar os elementos inferiores.
Os profetas profetizaram desde este mundo ou esfera.
Os seres impessoais penetram facilmente nesses domínios, porque a natureza retrocede ante os seres egoístas. Deve-se imitar a mãe natureza com altruísmo, para receber todas as suas riquezas.
Todo governante deve aliar-se com a natureza, para seguir dominando-se e governando. Muitos querem riqueza primeiro, para dedicar-se, mais tarde, ao estudo, coisa que se tornará impossível. Todo excesso de posses elimina a pureza e a singeleza da vida, acumula paixões e desejos, que escravizam o cérebro do homem e o aparta de sua soberania na parte superior da natureza.
Também os elementais repudiam aos cruéis, e em geral, aos que buscam a destruição da vida. Os matadores de animais recebem certas descargas atômicas, que lhos impedem o desenvolvimento mental.
Os elementais conhecem o homem por sua luz, e se existe abundante, eles o obedecem com alegria e o protegem; estes são os magos natos. Também há magos de natureza inferior, amparados pelos elementares inferiores, malignos, que provocam apetites anormais nas mentes humanas.
As raças recebem suas ciências e suas artes de seus elementais.
O elemental pode apresentar-se com a vestidura que desejar, e imitar o ser que o agrada. Pode dar ensinamentos, vedados aos átomos inferiores, aos homens que merecem a entrada em seus mundos
Com a ajuda destes seres, pode-se ver a função interna do órgão físico, e como a mente funciona em oposição ao desejo.
Protegem os homens do mal alheio. Em várias ocasiões, temos presenciado seres que descrevem uma enfermidade interna do paciente, sem tocar-lhe, e, outras vezes, à distancia, através de algum objeto que lhe pertença.
Dentro do corpo físico existem departamentos, onde os elementais ensinam ao aspirante sua maneira de formar os objetos, manipulando as substancias mentais, para convertê-las em formas de inefáveis belezas, em todos os reinos da natureza, desde o mineral até o anjo.
(copiado do livro Mestre Maçom e seus Mistérios de Jorge Adoum)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Fim da Atlântida segundo Lobsang Rampa


















Sentamo-nos em posição aproximada à de um círculo, todos de frente para o seu interior, tendo os dedos entrelaçados na forma correta. Meu guia deu início ao ritmo respiratório necessário, e todos acompanhamos sua direção. Devagar, perdemos nossas identidades terrenas, tornando-nos um só, a flutuar no Mar do Tempo. Tudo quanto já aconteceu pode ser visto por quem tenha a capacidade de entrar conscientemente no plano astral, e regressar – consciente – com o conhecimento assim obtido. Qualquer cena histórica, por mais tempo que tenha passado, pode ser visto como se a pessoa realmente estivesse presente.
.....
Com nosso preparo, foi realmente fácil localizar o ponto em que a Máquina deixou de apresentar imagens. Vimos a procissão de homens e mulheres, notabilidades da época, sem a menor dúvida, saíram em fila da Caverna. Máquinas com braços enormes fizeram deslizar o que parecia ser metade da montanha, cobrindo a entrada. As rachaduras e fendas onde as superfícies se encontravam foram cuidadosamente fechadas, e o grupo de pessoas e os trabalhadores se retiraram. As máquinas rolaram para a distância e, por algum tempo, alguns meses, o cenário foi tranquilo. Depois, vimos um sumo sacerdote de pé nos degraus de uma Pirâmide imensa, exortando seus ouvintes à guerra. As imagens impressas sobre os pergaminhos do tempo prosseguiam, mudavam, e vimos o campo oposto. Ali, os dirigentes faziam arengas, incentivavam o povo. O tempo avançava. Vimos faixas de vapor branco no azul do céu, e logo elas se transformavam em vermelho. Todo mundo estremecia e se sacudia. Observávamos, sentindo vertigem. A escuridão na noite tombou sobre o mundo. Nuvens negras, permeadas de chamas vívidas, circulavam ao redor de todo o globo. As cidades queimavam por instantes e desapareciam.
Pela terra incapelavam-se os mares em fúria. Varrendo tudo à frente, uma onda gigantesca, maior do que o mais alto edifício que existira, estrugiu sobre a terra, sua crista carregando os detritos e ruínas de uma civilização que morria. A terra sacudiu-se e trovejou em agonia, grandes abismos surgiram e voltaram a fechar-se, como a goela enorme de um gigante. As montanhas oscilavam, como os ramos de salgueiro numa tempestade, e submergiam nas águas. Massas de terra se erguiam das águas, tornando-se montanhas. Toda a superfície do mundo se achava em estado de transformação, de movimento contínuo. Alguns sobreviventes dispersos, em meio a milhões, fugiam gritando para as montanhas que se haviam erguido. Outros, navegando em navios que de algum modo tinham conseguido sobreviver à convulsão, chegavam a terras altas e iam para qualquer abrigo que pudessem encontrar. A própria terra parou, deteve sua direção de rotação, e em seguida passou a girar na oposta. Florestas ardiam, transformando-se em cinzas no piscar de um olho. A superfície da terra estava desolada, arruinada, queimada, inteiramente. Bem no fundo de buracos, ou nos túneis de lava de vulcões extintos, um punhado disperso da população humana, enlouquecido pela catástrofe, acocorava-se e manifestava numa algaravia o seu terror. Dos céus negros caía uma substância esbranquiçada, de gosto doce, e que sustinha a vida.
No decurso de séculos, a terra voltou a modificar-se. Os mares agora eram terras e as terras que tinham existido eram agora mares. Uma planície baixa tivera suas paredes rochosas rachadas e afundara, e as águas a haviam invadido, para formar o mar hoje conhecido por Mediterrêneo. Outro mar próximo afundou, por uma brecha no seu leito, e quando as águas saíram e o deixaram seco, formou-se o Deserto de Saara. Sobre a superfície da terra, andavam tribos selvagens que, à luz das fogueiras de seus acampamentos, contavam as lendas antigas, falavam do dilúvio da Lemúria, e da Atlântida. Falavam, também, do dia em que o sol ficara parado.

Falar menos e escutar mais













É triste que tantas pessoas falem em demasia, e sobre
coisas de que não têm conhecimento.

Há pessoas que se apoderam de "metade da história" e se
apressam a ir ter com os mais próximos e queridos, a fim de
transformá-la em história e meia, transformando-a em ficção
completa.

Devíamos ser como os três macacos sábios, que não vêem
o mal, nem ouvem o mal, e não contam o mal; devíamos ser
como a velha e sábia coruja, em cuja opinião aqueles que falam
menos são os que ouvem mais. A maioria das pessoas emite
uma torrente de sons, como as águas que caem das Cataratas
do Niagara; tagarelam, dizem bobagens, abrem a boca e
deixam que todos seus pensamentos carentes de sentido, di-
gressivos sem critério de seleção, emanem em uma cacofonia
de sons sem relação entre si, discordantes. Quando uma pessoa
fala, não está aprendendo, e se uma pessoa não aprende terá
de voltar a esta Terra, até aprender. O melhor que a maioria
das pessoas podia fazer seria fechar a boca com esparadrapo, e
manter bem atentos os ouvidos.
Livro - Sabedoria dos Lamas de Lobsang Rampa

segunda-feira, 18 de junho de 2007